ALEXANDRE MURUCCI

Artista com formação multidisciplinar: diretor de arte, cenógrafo, designer, cineasta e autor em mídias diversas, com mais de 30 anos de carreira em cinema, teatro e design. Se graduou em artes visuais pela Escola de Artes Visuais do Parque Laje, Rio de Janeiro e em cinema, além de assinar trabalhos premiados, foi monitor de direção de arte dos alunos da PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Também assinou mais de 300 eventos institucionais e artísticos, inclusive no carnaval carioca, recebendo os principais prêmios dos desfiles das escolas de samba do Rio.
Como artista visual, tem mais de 80 exposições em 15 anos de trajetória. Suas obras com foco conceitual, utilizam suportes variados – escultura, objetos, instalações, fotografia, vídeo e desenho, com amplo uso de materiais industriais, reciclados ou descontruídos, com ênfase em metal, madeira e ferro, muitas vezes atualizando o conceito de “Objet Trouvé”, porém também se utilizando de estruturas orgânicas e naturais para a construção de seu discurso estético-conceitual.
Seu trabalho fala principalmente de inserções periféricas e polaridades dos fluxos de poder, resgate de demandas socioambientais e identitárias, sustentabilidade e direitos civis, sempre através do viés político-histórico e, muitas vezes, com referências metalinguísticas no âmbito da arte.
Em 2007, foi selecionado para o prêmio Bolsa Iberê Camargo.
Em 2009 foi convidado para “Las Américas Latinas – Fatigas Del Querer”, mostra coletiva em Milão com curadoria de Philippe Daverio, reunindo os maiores nomes da arte contemporânea latinoamericana. Em 2011 foi o vencedor do 2º prêmio da Fundação Thyssen-Bornemisza – TBA21, de Vienna, no projeto “The Morning Line”. Tem como principais mostras individuais a exposição “Arquipélago” – na Galeria de Arte Maria de Lourdes Mendes de Almeida (Faculdade Candido Mendes, RJ), em 2019, a exposição “Cadeau”, na Galeria Maria Antônia, na USP, em 2021 e a mostra “Nicho Contemporâneo” no Museu Nacional de Belas Artes do Rio, em 2009, além de exibições nos EUA, Itália, Portugal, Egito, Eslovênia, Cuba e Alemanha, entre outras.
Em 2011, foi o artista selecionado para representar o Brasil na Bienal da Áustria e em 2017, um dos artistas da 57ª Bienal de Veneza 2017, selecionado pelo curador Omar Donia e pela Comissária Susan Mains, para o Pavilhão de Grenada através de um open call, entre nomes internacionais. Representou também o Brasil na 13ª Bienal do Cairo, em 2019 e tem seu trabalho em galerias no Brasil e na Europa, além do mercado NFT, em plataformas digitais. Presente em coleções nacionais e internacionais, como a do Museu de Arte Contemporânea de Castilla y Léon – MUSAC, a Coleção Benetton e outras. Também assinou curadorias importantes como a mostra
“Nova Escultura Brasileira”, a maior já feita no Brasil, no âmbito da escultura e 2 edições da Bienal Internacional Tridimensional do Rio de Janeiro.